A Península Antártica (ou Antártida), exerce uma função essencial para a manutenção do clima global e das correntes oceânicas. É também reconhecida internacionalmente como laboratório natural, fonte de informações e espaço para observações.
O continente é uma região de cerca de 14 milhões de km, 98% cobertos por gelo, exceto por algumas zonas de elevado declive nas cadeias montanhosas. O gelo forma as plataformas, ou banquisas, que se estendem em direção ao mar e quando se desprendem são os chamados icebergs.
Setenta por cento da água doce da Terra estão nessa região. Apesar disso, ela é considerada o maior deserto do planeta em razão do nível de precipitação anual ficar entre 30 a 70 mm, enquanto que em regiões brasileiras do semi-árido como no Nordeste e Sudeste a média é de cerca de 750 mm.
As espécies animais encontradas no local são compostas por lulas, baleias, focas, pingüins e aves como albatrozes e petréis. Para todas elas, o krill é uma importante fonte alimentar. Sua variedade de plantas também é limitada entre espécies de musgos e hepáticas. As condições climáticas locais são tão rígidas (recorde de frio -88oC), que também impossibilitam a formação de uma população humana em caráter permanente, sendo seus moradores temporários os cientistas e pessoal de apoio.
James Cook foi o primeiro navegador a atravessar o continente em 1773, porém somente em 1821 é que aportou o primeiro navio. O século XIX também é marcado por intensa atividade dos baleeiros.
Em janeiro deste ano, eu trabalhava no navio Star Princess, e essa foi a primeira vez que esse navio visitou a região.
Antártida e Gestão Ambiental
A Companhia Marítima Princess Cruises implantou uma série de procedimentos para cumprir com as leis e normatizações de proteção ambiental do continente antártico. Entre elas, a empresa realizou uma palestra para todos os tripulantes, com o objetivo de sensibilizar todos envolvidos durante a passagem pela Antártica. A essência deste blog sempre foi a importância da sensibilização dos envolvidos no processo de implantação de ações de preservação ambiental. Nesta situação o que me instigou foi que me vi do outro lado da minha linha de pesquisa. Por tantas vezes, observei e analisei para quem e de que maneira são elaboradas essas palestras, e desta vez me vi na platéia e com objetivos bem diferentes. Ali eu era uma funcionária que nada tinha a ver com o setor ambiental do navio. Era apenas mais um membro da tripulação, e como tal assistiria uma única palestra através da qual a companhia objetivava sensibilizar para que nos próximos dias eu viesse a cumprir todas as diretrizes ali expostas como: redução de despejo de lixo, cancelamento de lavagem de roupas, banhos rápidos, verificação se passageiros e outros tripulantes estavam cumprindo as normas. Inclusive, deveria notificar o oficial responsável caso, por exemplo, alguém ferisse um animal ou jogasse uma ponta de cigarro no mar.
Ainda pensando nas minhas atividades no Brasil, fui mais além e consegui informações que elucidaram a base das diretrizes e normas estabelecidas, com o intuito de entender como funciona a gestão ambiental do continente mais misterioso, intocado e relevante do nosso planeta e o que ele pode nos ensinar dentro da gestão ambiental de lugares ainda preservados e de relevância ambiental.
O que percebi é que, constitui-se de um conjunto de instituições que delimitam e definem diretrizes, normas e leis em diferentes aspectos. A seguir, estão destrinchadas quais são elas e suas principais atividades relacionadas a gestão ambiental do continente.
1. Tratado da Antártica
O tratado estabelece o quadro jurídico internacional para a gerência de Continente Antártico, visando assegurar a proteção do local, reconhecendo as oportunidades originais para a monitoração e a pesquisa científicas de importância regional e global. O protocolo desenvolvido pelo grupo consiste em 27 artigos e em 5 anexos, que propõem princípios de conservação para a área e definem estritamente como as atividades devem ser conduzidas.
Entre alguns acordos definidos pelo tratado estão:
- Limitação das reivindicações territoriais de modo que tais reivindicações não sejam reconhecidas, disputadas e estabelecidas;
- Estabelecimento das condutas aceitáveis para incluir somente atividades pacificas, investigativas e de cooperação especificamente científicas entre nações;
- Proibição de explosões nucleares e deposição de radioatividade desperdiçada.
- Relatórios anuais das atividades: Todas as companhias de navegação que circulam pela área devem elaborar um plano de avaliação com cópias para todos os membros do conselho, sujeito a comentários. Este plano deve incluir inspeções prévias com relatório, oficiais experientes e treinados, treinamento com os demais, gestão de resíduos, procedimentos em caso de emergência, disseminação de informações continentais.
2. Ato Antártico da Conservação (ACA)
O ACA é administrado pelo National Science Foundation (NSF), uma agência do governo dos E.U.A. Determinados empregados do NSF, em Continente Antártico, são designados oficiais da aplicação, e são responsáveis para assegurar a conformidade com regulamentos. Eles geram autorizações e realizam as inspeções e apreensões das violações identificadas.
Algumas das penalidades civis e criminosas definidas (sujeito à prisão e multa) são:
- Captura de mamíferos, de pássaros ou de plantas nativas;
- Interferência prejudicial aos mamíferos, pássaros ou plantas;
- Entrada em Áreas de Proteção Especial da Antártica (ASPA);
- Introdução de espécies de outras regiões do planeta;
- Introdução de substâncias designadas como poluentes;
- Descarga ou eliminação de poluentes;
- Importação de artigos antárticos.
3. Associação Internacional de Antártida Turismo Operacional (IAATO)
A IAATO foi formada em 1991, com o objetivo de promover e praticar o turismo de segurança e responsabilidade ambiental na Antártica. A organização estabeleceu diretrizes e procedimentos para a proteção do ambiente local, que todos os membros (embarcações, oficiais, equipe de funcionários e turistas) devem estritamente cumprir.
Fornecem diretrizes de funcionamento padrão a fim minimizar o distúrbio dos animais selvagens e proteger cetáceos e aves marinhas, ao assegurar uma experiência de observação da qualidade máxima pela observação responsável, assegurando-se de que os testes padrões normais da atividade diária e sazonal dos animais sejam mantidos.
4. Convenção para a Prevenção da Poluição de Navios (MARPOL)
As provisões do MARPOL da Dinamarca estendem-se dentro da área Península Antártica, a menos que substituído por umas exigências mais estritas do Tratado Antártico ou do Ato Antártico da Conservação.
5. Princess Cruises - Sistema de Gestão e Segurança
A companhia desenvolveu, para todos seus navios, regulamentos que continuam a aplicar-se às embarcações na área Antártida, a menos que substituídos ou acrescidos por regulamentos internacionais ou pelos regulamentos dos E.U.A:
• ENV.0. 1 Padrões ambientais no mundo inteiro para cruzeiros
• ENV.3.1 Plano da gestão de resíduos
• ENV.3.3Plano de gestão dos resíduos perigosos
Entre as suas atividades de minimização da poluição para Antártica estão:
- Cancelamento das atividades de manutenção externa;
- Cancelamento do uso de mercadorias descartáveis nos decks abertos;
- Não é permitido fumar em plataformas abertas (inclusive passageiros
- Não é permitido lavagem da plataforma;
- Não é permitido baixar barcos na água;
- Manutenção de patrulha para auxiliar passageiros na eliminação de lixos e cuidados com objetos que possam vir a cair no mar;
- Fechamento das quadras e armazenamento dos materiais desportivos das áreas externas.
Identificam-se dois aspectos que contribuem para a formulação, cumprimento e fiscalização das diretrizes e normas ambientais na Península Antártica, assim como as penalidades atribuídas às inadimplências.
Primeiramente, o difícil acesso ao continente permite o isolamento geográfico da área conseqüentemente reduz o número de grupos exploradores, numa escala menor isso pode ser observados em outras áreas.
O segundo aspecto refere-se a sua importância na manutenção climática global, pois mesmo os exploradores tendem a ter uma certa cautela ao atuar na região.
O continente é uma região de cerca de 14 milhões de km, 98% cobertos por gelo, exceto por algumas zonas de elevado declive nas cadeias montanhosas. O gelo forma as plataformas, ou banquisas, que se estendem em direção ao mar e quando se desprendem são os chamados icebergs.
Setenta por cento da água doce da Terra estão nessa região. Apesar disso, ela é considerada o maior deserto do planeta em razão do nível de precipitação anual ficar entre 30 a 70 mm, enquanto que em regiões brasileiras do semi-árido como no Nordeste e Sudeste a média é de cerca de 750 mm.
As espécies animais encontradas no local são compostas por lulas, baleias, focas, pingüins e aves como albatrozes e petréis. Para todas elas, o krill é uma importante fonte alimentar. Sua variedade de plantas também é limitada entre espécies de musgos e hepáticas. As condições climáticas locais são tão rígidas (recorde de frio -88oC), que também impossibilitam a formação de uma população humana em caráter permanente, sendo seus moradores temporários os cientistas e pessoal de apoio.
James Cook foi o primeiro navegador a atravessar o continente em 1773, porém somente em 1821 é que aportou o primeiro navio. O século XIX também é marcado por intensa atividade dos baleeiros.
Em janeiro deste ano, eu trabalhava no navio Star Princess, e essa foi a primeira vez que esse navio visitou a região.
Antártida e Gestão Ambiental
A Companhia Marítima Princess Cruises implantou uma série de procedimentos para cumprir com as leis e normatizações de proteção ambiental do continente antártico. Entre elas, a empresa realizou uma palestra para todos os tripulantes, com o objetivo de sensibilizar todos envolvidos durante a passagem pela Antártica. A essência deste blog sempre foi a importância da sensibilização dos envolvidos no processo de implantação de ações de preservação ambiental. Nesta situação o que me instigou foi que me vi do outro lado da minha linha de pesquisa. Por tantas vezes, observei e analisei para quem e de que maneira são elaboradas essas palestras, e desta vez me vi na platéia e com objetivos bem diferentes. Ali eu era uma funcionária que nada tinha a ver com o setor ambiental do navio. Era apenas mais um membro da tripulação, e como tal assistiria uma única palestra através da qual a companhia objetivava sensibilizar para que nos próximos dias eu viesse a cumprir todas as diretrizes ali expostas como: redução de despejo de lixo, cancelamento de lavagem de roupas, banhos rápidos, verificação se passageiros e outros tripulantes estavam cumprindo as normas. Inclusive, deveria notificar o oficial responsável caso, por exemplo, alguém ferisse um animal ou jogasse uma ponta de cigarro no mar.
Ainda pensando nas minhas atividades no Brasil, fui mais além e consegui informações que elucidaram a base das diretrizes e normas estabelecidas, com o intuito de entender como funciona a gestão ambiental do continente mais misterioso, intocado e relevante do nosso planeta e o que ele pode nos ensinar dentro da gestão ambiental de lugares ainda preservados e de relevância ambiental.
O que percebi é que, constitui-se de um conjunto de instituições que delimitam e definem diretrizes, normas e leis em diferentes aspectos. A seguir, estão destrinchadas quais são elas e suas principais atividades relacionadas a gestão ambiental do continente.
1. Tratado da Antártica
O tratado estabelece o quadro jurídico internacional para a gerência de Continente Antártico, visando assegurar a proteção do local, reconhecendo as oportunidades originais para a monitoração e a pesquisa científicas de importância regional e global. O protocolo desenvolvido pelo grupo consiste em 27 artigos e em 5 anexos, que propõem princípios de conservação para a área e definem estritamente como as atividades devem ser conduzidas.
Entre alguns acordos definidos pelo tratado estão:
- Limitação das reivindicações territoriais de modo que tais reivindicações não sejam reconhecidas, disputadas e estabelecidas;
- Estabelecimento das condutas aceitáveis para incluir somente atividades pacificas, investigativas e de cooperação especificamente científicas entre nações;
- Proibição de explosões nucleares e deposição de radioatividade desperdiçada.
- Relatórios anuais das atividades: Todas as companhias de navegação que circulam pela área devem elaborar um plano de avaliação com cópias para todos os membros do conselho, sujeito a comentários. Este plano deve incluir inspeções prévias com relatório, oficiais experientes e treinados, treinamento com os demais, gestão de resíduos, procedimentos em caso de emergência, disseminação de informações continentais.
2. Ato Antártico da Conservação (ACA)
O ACA é administrado pelo National Science Foundation (NSF), uma agência do governo dos E.U.A. Determinados empregados do NSF, em Continente Antártico, são designados oficiais da aplicação, e são responsáveis para assegurar a conformidade com regulamentos. Eles geram autorizações e realizam as inspeções e apreensões das violações identificadas.
Algumas das penalidades civis e criminosas definidas (sujeito à prisão e multa) são:
- Captura de mamíferos, de pássaros ou de plantas nativas;
- Interferência prejudicial aos mamíferos, pássaros ou plantas;
- Entrada em Áreas de Proteção Especial da Antártica (ASPA);
- Introdução de espécies de outras regiões do planeta;
- Introdução de substâncias designadas como poluentes;
- Descarga ou eliminação de poluentes;
- Importação de artigos antárticos.
3. Associação Internacional de Antártida Turismo Operacional (IAATO)
A IAATO foi formada em 1991, com o objetivo de promover e praticar o turismo de segurança e responsabilidade ambiental na Antártica. A organização estabeleceu diretrizes e procedimentos para a proteção do ambiente local, que todos os membros (embarcações, oficiais, equipe de funcionários e turistas) devem estritamente cumprir.
Fornecem diretrizes de funcionamento padrão a fim minimizar o distúrbio dos animais selvagens e proteger cetáceos e aves marinhas, ao assegurar uma experiência de observação da qualidade máxima pela observação responsável, assegurando-se de que os testes padrões normais da atividade diária e sazonal dos animais sejam mantidos.
4. Convenção para a Prevenção da Poluição de Navios (MARPOL)
As provisões do MARPOL da Dinamarca estendem-se dentro da área Península Antártica, a menos que substituído por umas exigências mais estritas do Tratado Antártico ou do Ato Antártico da Conservação.
5. Princess Cruises - Sistema de Gestão e Segurança
A companhia desenvolveu, para todos seus navios, regulamentos que continuam a aplicar-se às embarcações na área Antártida, a menos que substituídos ou acrescidos por regulamentos internacionais ou pelos regulamentos dos E.U.A:
• ENV.0. 1 Padrões ambientais no mundo inteiro para cruzeiros
• ENV.3.1 Plano da gestão de resíduos
• ENV.3.3Plano de gestão dos resíduos perigosos
Entre as suas atividades de minimização da poluição para Antártica estão:
- Cancelamento das atividades de manutenção externa;
- Cancelamento do uso de mercadorias descartáveis nos decks abertos;
- Não é permitido fumar em plataformas abertas (inclusive passageiros
- Não é permitido lavagem da plataforma;
- Não é permitido baixar barcos na água;
- Manutenção de patrulha para auxiliar passageiros na eliminação de lixos e cuidados com objetos que possam vir a cair no mar;
- Fechamento das quadras e armazenamento dos materiais desportivos das áreas externas.
Identificam-se dois aspectos que contribuem para a formulação, cumprimento e fiscalização das diretrizes e normas ambientais na Península Antártica, assim como as penalidades atribuídas às inadimplências.
Primeiramente, o difícil acesso ao continente permite o isolamento geográfico da área conseqüentemente reduz o número de grupos exploradores, numa escala menor isso pode ser observados em outras áreas.
O segundo aspecto refere-se a sua importância na manutenção climática global, pois mesmo os exploradores tendem a ter uma certa cautela ao atuar na região.
“Pense globalmente e haja localmente”
Podemos refletir sobre os diversos aspectos desta postagem e nos empenharmos em buscar soluções nas nossas localidades. Os caminhos são diversos, como identificar áreas ainda preservadas, de difícil acesso, analisar suas maiores potencialidades cientificas, e os principais motivos pelos quais elas devem ser preservadas (neste caso, verificar a existência de espécies endêmicas sempre atribui pontos favoráveis neste sentido).
O esforço coletivo para buscar soluções na área de pesca e turismo também pode ser levantado aqui. Instigar diferentes grupos a discutir as diretrizes e normas existentes, aprimorá-las e criar novas com base em resultados de pesquisas desenvolvidas e conhecimento das comunidades locais. A agenda 21 e órgãos municipais, por exemplo, são extremamente decisivas neste processo. Os resultados alcançados promovem um ambiente seguro e saudável, conservando também suas belezas e características naturais, sendo positivos para moradores, empresas e turistas que buscam lugares com qualidade ambiental para desfrutar suas horas de lazer.
A base da questão é, não somente a Antártida é importante na conservação do clima global, claro ela é indiscutivelmente mais importante devido a uma série de características como já foi falado, mas frente ao estágio do aquecimento global em que nos encontramos, qualquer esforço que venha inspirado no modelo que se tem no continente gelado, vai também ser relevante no contexto local e até mesmo global. Sabemos, por exemplo, que o desmatamento na Amazônia afeta a pluvialidade no interior de Santa Catarina.
Dois princípios que estão em alta, o turismo educativo e monitorado e a pesca regulamentada, para evitar atividades abusivas como pescas feitas com explosivos. Informações divulgados pela MARPOL ou IAATO podem servir de diretriz na elaboraçao de planos locais em turismo e pesca.
Para encerrar, a quem se interessou pelo tema, listei alguns links que certamente podem ser utilizados, não somente para entender mais a respeito da nossa realidade nacional no que diz respeito à pesca e turismo, mas também no desenvolvimento de projetos junto às entidades que elaboram normas e diretrizes, muitas vezes pautadas em pesquisas científicas e em prol da sustentabilidade.
http://www.ibama.gov.br/recursos-pesqueiros/ Vale muito a pena conferir legislação e também o site so CEPSUL (Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL) órgão que visa identificar alternativas potenciais às pescarias com menor impacto sobre o meio.
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18 Agenda 21
http://www.turismo.gov.br/ Projetos na área de turismo.
http://www.ibama.gov.br/zoneamento-ambiental/areas_prioritarias/ Soldadinho foi eleito como um alvo para a conservação do bioma Cerrado
O esforço coletivo para buscar soluções na área de pesca e turismo também pode ser levantado aqui. Instigar diferentes grupos a discutir as diretrizes e normas existentes, aprimorá-las e criar novas com base em resultados de pesquisas desenvolvidas e conhecimento das comunidades locais. A agenda 21 e órgãos municipais, por exemplo, são extremamente decisivas neste processo. Os resultados alcançados promovem um ambiente seguro e saudável, conservando também suas belezas e características naturais, sendo positivos para moradores, empresas e turistas que buscam lugares com qualidade ambiental para desfrutar suas horas de lazer.
A base da questão é, não somente a Antártida é importante na conservação do clima global, claro ela é indiscutivelmente mais importante devido a uma série de características como já foi falado, mas frente ao estágio do aquecimento global em que nos encontramos, qualquer esforço que venha inspirado no modelo que se tem no continente gelado, vai também ser relevante no contexto local e até mesmo global. Sabemos, por exemplo, que o desmatamento na Amazônia afeta a pluvialidade no interior de Santa Catarina.
Dois princípios que estão em alta, o turismo educativo e monitorado e a pesca regulamentada, para evitar atividades abusivas como pescas feitas com explosivos. Informações divulgados pela MARPOL ou IAATO podem servir de diretriz na elaboraçao de planos locais em turismo e pesca.
Para encerrar, a quem se interessou pelo tema, listei alguns links que certamente podem ser utilizados, não somente para entender mais a respeito da nossa realidade nacional no que diz respeito à pesca e turismo, mas também no desenvolvimento de projetos junto às entidades que elaboram normas e diretrizes, muitas vezes pautadas em pesquisas científicas e em prol da sustentabilidade.
http://www.ibama.gov.br/recursos-pesqueiros/ Vale muito a pena conferir legislação e também o site so CEPSUL (Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL) órgão que visa identificar alternativas potenciais às pescarias com menor impacto sobre o meio.
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18 Agenda 21
http://www.turismo.gov.br/ Projetos na área de turismo.
http://www.ibama.gov.br/zoneamento-ambiental/areas_prioritarias/ Soldadinho foi eleito como um alvo para a conservação do bioma Cerrado