No dia 31 de março estive presente na reunião do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental – APA – da Baleia Franca, no Espaço de Gaia, ao lado da sede do Gaia Village em Garopaba.
Criada por Decreto Federal em setembro de 2000, seu objetivo é "proteger, em águas brasileiras, a baleia franca austral, Eubalaena australis, ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região, ordenar a ocupação e utilização do solo e das águas, ordenar o uso turístico e recreativo, as atividades de pesquisa e o tráfego local de embarcações e aeronaves"[1]. Seu espaço geográfico, conforme indica o mapa, se estende da Ponta Sul da Praia da Lagoinha do Leste da Ilha de Santa Catarina até o Balneário do Rincão, ao sul do Cabo de Santa Marta, abrangendo nove municípios da costa catarinense: Florianópolis, Palhoça, Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba, Laguna, Tubarão, Jaguaruna e Içara.
Estes dados indicam um grande número de públicos e atividades que são afetados pela APA da Baleia Franca. Nota-se que em cada município, além das comunidades, existem órgãos públicos, empresários, organizações não-governamentais etc e cada um deles possui suas características específicas. Neste início do plano de Relações Públicas observei que existe uma série de questões a serem consideradas. Por esta razão as ações, na maioria das vezes, não incluirão toda a população do município, e sim aquelas comunidades próximas de locais onde haja questões ambientais pendentes. Tais questões são múltiplas e diversificadas, uma vez que a APA estende-se do mar à terra, interfere desde atividades portuárias e esportes náuticos às atividades mineradoras, construções civis, circulação de automóveis na faixa de areia, entre tantas outras.
Cheguei a um ponto que muitos profissionais de relações públicas já haviam indicado: nem sempre é possível criar nossas estratégias da maneira mais “redondinha”, como seria se pudéssemos nos planejar sempre com base no livro “Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada” da mestre Margarida Maria Krohling Kunsch. Aí está o desafio, pois sem aquela estrutura organizada que aprendemos na faculdade, temos de lançar mão das estratégias de comunicação para estabilizarmos, com agilidade e eficiência, certas rupturas nas redes de comunicação da entidade a qual representamos. Após avançarmos nesse equilíbrio é que poderemos simultaneamente dar continuidade a essas ações e planejar um amplo esquema comunicacional e desta vez desta vez “redondinho”.
Por estas razões, inicialmente identifiquei algumas atividades que posso executar, mesmo considerando minha distância física do grupo que participo. Nos próximos meses, à medida que forem sendo implantadas, pretendo relatar algumas dificuldades, soluções encontradas e os resultados obtidos.
A princípio, cuidaremos de expandir o relacionamento da APA da Baleia Franca com a imprensa local, mediante o envio de releases e sugestões de pautas. A estratégia também pretende alcançar a comunidade de uma maneira mais objetiva do que se focássemos apenas a mass media.
Com a colaboração de alguns líderes comunitários, também conselheiros da APA, iremos estudar possibilidades de apoiar projetos dentro das comunidades separando-as por micro-regiões. Como mencionei anteriormente, é fundamental estabelecer uma relação constante e de confiança com este público, para que a ação da APA, mesmo tendo a parte técnica e burocrática muito bem executa, não se deparem com uma barreira ocasionada pela suspeição.
Outra ação “emergencial” trata de criar uma parceria com instituições de ensino, promovendo a produção científica e participação de estudantes, com a finalidade de contribuir técnica e cientificamente com as ações de ordenamento geográfico e proteção ambiental, em especial da Eubalaena australis, a baleia franca austral, promovendo o uso racional dos recursos naturais com base nos aspectos econômicos e culturais dos empresários e comunidades.
Na próxima postagem falarei mais dessa reunião, para relatar algumas das atividades desenvolvidas na proposta da Reserva Extrativista da Pesca Artesanal de Imbituba e Garopaba apresentada pela Cidinha, líder comunitária e conselheira da APA.
Criada por Decreto Federal em setembro de 2000, seu objetivo é "proteger, em águas brasileiras, a baleia franca austral, Eubalaena australis, ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região, ordenar a ocupação e utilização do solo e das águas, ordenar o uso turístico e recreativo, as atividades de pesquisa e o tráfego local de embarcações e aeronaves"[1]. Seu espaço geográfico, conforme indica o mapa, se estende da Ponta Sul da Praia da Lagoinha do Leste da Ilha de Santa Catarina até o Balneário do Rincão, ao sul do Cabo de Santa Marta, abrangendo nove municípios da costa catarinense: Florianópolis, Palhoça, Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba, Laguna, Tubarão, Jaguaruna e Içara.
Estes dados indicam um grande número de públicos e atividades que são afetados pela APA da Baleia Franca. Nota-se que em cada município, além das comunidades, existem órgãos públicos, empresários, organizações não-governamentais etc e cada um deles possui suas características específicas. Neste início do plano de Relações Públicas observei que existe uma série de questões a serem consideradas. Por esta razão as ações, na maioria das vezes, não incluirão toda a população do município, e sim aquelas comunidades próximas de locais onde haja questões ambientais pendentes. Tais questões são múltiplas e diversificadas, uma vez que a APA estende-se do mar à terra, interfere desde atividades portuárias e esportes náuticos às atividades mineradoras, construções civis, circulação de automóveis na faixa de areia, entre tantas outras.
Cheguei a um ponto que muitos profissionais de relações públicas já haviam indicado: nem sempre é possível criar nossas estratégias da maneira mais “redondinha”, como seria se pudéssemos nos planejar sempre com base no livro “Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada” da mestre Margarida Maria Krohling Kunsch. Aí está o desafio, pois sem aquela estrutura organizada que aprendemos na faculdade, temos de lançar mão das estratégias de comunicação para estabilizarmos, com agilidade e eficiência, certas rupturas nas redes de comunicação da entidade a qual representamos. Após avançarmos nesse equilíbrio é que poderemos simultaneamente dar continuidade a essas ações e planejar um amplo esquema comunicacional e desta vez desta vez “redondinho”.
Por estas razões, inicialmente identifiquei algumas atividades que posso executar, mesmo considerando minha distância física do grupo que participo. Nos próximos meses, à medida que forem sendo implantadas, pretendo relatar algumas dificuldades, soluções encontradas e os resultados obtidos.
A princípio, cuidaremos de expandir o relacionamento da APA da Baleia Franca com a imprensa local, mediante o envio de releases e sugestões de pautas. A estratégia também pretende alcançar a comunidade de uma maneira mais objetiva do que se focássemos apenas a mass media.
Com a colaboração de alguns líderes comunitários, também conselheiros da APA, iremos estudar possibilidades de apoiar projetos dentro das comunidades separando-as por micro-regiões. Como mencionei anteriormente, é fundamental estabelecer uma relação constante e de confiança com este público, para que a ação da APA, mesmo tendo a parte técnica e burocrática muito bem executa, não se deparem com uma barreira ocasionada pela suspeição.
Outra ação “emergencial” trata de criar uma parceria com instituições de ensino, promovendo a produção científica e participação de estudantes, com a finalidade de contribuir técnica e cientificamente com as ações de ordenamento geográfico e proteção ambiental, em especial da Eubalaena australis, a baleia franca austral, promovendo o uso racional dos recursos naturais com base nos aspectos econômicos e culturais dos empresários e comunidades.
Na próxima postagem falarei mais dessa reunião, para relatar algumas das atividades desenvolvidas na proposta da Reserva Extrativista da Pesca Artesanal de Imbituba e Garopaba apresentada pela Cidinha, líder comunitária e conselheira da APA.
Quem quiser saber um pouco mais sobre baleias assita a animação em flash do site:
Até mais!
Juliana A. Clementi
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