Segundo Antônio Januzzi, da empresa Cavo Serviços e Meio Ambiente, este “tema que é a bola da vez do mundo” tem razões nítidas para ter esta importância. A minimização de resíduos é hoje uma das principais preocupações das organizações, seja para aproveitar mais as matérias-primas ou para poluir menos. Januzzi destacou alguns dados que influem na relevância atribuída a este tema, como:
- são produzidos anualmente cerca de 2,7 milhões de toneladas de resíduos perigosos e apenas 600 mil têm destinação final conhecida;
- menos de 1 % dos municípios tem depósitos adequados para este resíduo.O Gerenciamento de Resíduos implica em uma série de cuidados, alguns deles: o acondicionamento (qualidade e reações do recipiente utilizado); a homogeneidade dos resíduos, o transporte dos resíduos. “A empresa que efetuar o transporte precisa ser credenciada pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná. O resíduo também precisa ter uma autorização anual do Instituto. Além disso, os motoristas devem ser qualificados para o serviço e os caminhões precisam ter sinalização e equipamentos de segurança para o caso de alguma emergência” (Isis Ferreira, Gestora do meio ambiente da Kapersul, Reciclando - informativo bimestral da Kapersul, ano I n°3)
Ricardo Caleira da Suatrans, empresa de atendimento a emergências químicas, diz que “todos estão sujeitos a um acidente”, o papel do comunicador é o planejar estratégias adequadas pode otimizar a operação de respostas em caso de acidente. “Os acidente ambientais sempre ocorreram, mas o impacto hoje em dia é bem maior com a globalização”. (Guilherme Lage da ALS Consultoria)
“O processo de comunicação de riscos se faz presente em todas as etapas das operações e respostas aos acidentes ambientais, ou seja, na informação do sinistro; no acionamento das equipes de combate; na avaliação do cenário acidental; durante o processo de atendimento; na avaliação de conseqüências (danos à a saúde e segurança do homem, impactos ecológicos e socioeconômicos); na avaliação e no encerramento dos trabalhos; no repasse de informações técnicas à mídia; na divulgação das informações e imagens pela mídia; no contato com a comunidade. “(Revista Meio Ambienta Industrial, ano X ed.57).
Muitas dessas atividades compete a especialistas como engenheiros ambientais, químicos e biólogos. Porém, é fundamental que o profissional de comunicação esteja antecipadamente preparado para os riscos e em caso de acidente, acompanhe e auxilie todas as etapas, para que possa repassar de maneira mais clara possível às informações aos envolvidos, evitando os ruídos na comunicação. Vários grupos sociais podem estar presentes em uma situação destas, como prefeitura, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos, universidades, pescadores, agricultores, ONG’s, comunidade etc. O relações públicas deve levar em consideração as diferentes formações profissionais e culturais para poder planejar as ações de comunicação que serão executadas.
Ainda de acordo com a revista Meio Ambiente Industrial “há necessidade, de um lado, maior preparo dos técnicos envolvidos nas ações de resposta aos acidentes ambientais para saber lidar com a mídia e, de outro, que os profissionais da mídia sejam melhor preparados para atuar em situações de emergência, principalmente com intuito de informar e não de alertar [...] A comunicação de riscos nos acidentes ambientais, dentro das instituições, entre instituições, com a comunidade e com a mídia, é uma ferramenta de extremo poder e é decisiva para o sucesso da resposta emergencial.”
A comunicação de gerenciamento de resíduos e de riscos ambientais deve ser, minuciosa e contínua. Os profissionais envolvidos devem estar cientes das substâncias, riscos e procedimentos, atuando de maneira rápida e eficaz em caso de acidentes.
Oi, Ju!
ResponderExcluirPutz, devia ter me avisdado antes desse espaço!
Muito legal!
Tô add um link seu no meu flog!
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Beijos!